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Prefeitos Buscam alternativas para funcionamento do SAMU

Reunidos no gabinete da Prefeitura de Três Passos, na manhã desta terça-feira (20), prefeitos trataram da situação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).

Estiveram reunidos com o prefeito, José Carlos Amaral, e com o vice-prefeito, Jorge Dickel, os prefeitos de Humaitá, Fernando Wegmann; de Tiradentes do Sul, Alceu Dill; e de Esperança do Sul, Moisés Ledur; além do secretário municipal de Saúde de Bom Progresso, Jarbas Heinle, representando o prefeito Armindo Heinle; e o secretário municipal da Fazenda de Tiradentes do Sul, Luiz Carlos Sandri.

Os gestores municipais dialogaram sobre a importância da manutenção do SAMU para a região, além de abordarem a questão das dívidas que o Governo do Estado possui com as prefeituras na área da saúde.

De forma conjunta, os prefeitos e os representantes dos municípios, chegaram ao entendimento de que o serviço oferecido pelo SAMU deve ser mantido. Neste sentido, o prefeito de Três Passos propôs buscar novas alternativas de operacionalização junto aos órgãos competentes e equipe técnica.

Segundo os prefeitos, é necessário formatar um serviço coerente, que esteja dentro da realidade de cada município, no entanto, que cumpra a função de beneficiar a coletividade.

Eles enfatizaram que a dificuldade momentânea enfrentada pela paralisação do SAMU, antes contratado junto ao Hospital de Caridade, servirá para rediscutir o formato de gestão do serviço, oportunizando a qualificação do mesmo, buscando melhorar o atendimento a ser prestado à comunidade regional.

Repactuação dos municípios

O próximo passo a ser dado é o encaminhamento da proposta de repactuação de funcionamento do SAMU na próxima reunião da Comissão Intergestores Regional (CIR) e, posteriormente, à Comissão Intergestores Bipartite (CIB/RS).

A proposta de repactuar o serviços será enviada pelo município de Três Passos, que detém o convênio, e pelos municípios participantes, que são Bom Progresso, Esperança do Sul, Humaitá, Sede Nova e Tiradentes do Sul.

O prefeito José Carlos salienta que o serviço não será mais contratado junto ao Hospital de Caridade, tendo a possibilidade, inclusive, de ser desenvolvido diretamente pela Prefeitura. “Buscaremos a continuidade do serviço, porém com uma nova ótica de gestão a ser efetuada de forma direta e compartilhada entre os municípios a serem atendidos pelo SAMU”, ponderou o gestor municipal.

A expectativa dos prefeitos é que no máximo em 15 dias, uma alternativa de funcionamento seja apresentada à comunidade regional abrangida pelo serviço, e que em um prazo de 60 dias possa se retomar o atendimento. Enquanto isso, a população continua sendo atendida pelo Corpo de Bombeiros.

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