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Programa Mais Leite entra em funcionamento no município.

 Após a realização de todas as etapas de implantação, entrou em vigor nesta semana o Programa Mais Leite em Humaitá. Na última terça-feira, dia 7, durante reunião no auditório municipal, a empresa CRV Lagoa da Serra entregou 1.790 doses de sêmen para serem administradas entre os 64 produtores cadastrados no programa. O encontro reuniu produtores, servidores municipais, técnicos da Emater e inseminadores. As doses de sêmen ficam armazenadas na Secretaria de Agricultura. Dois inseminadores estão cadastrados para atuarem junto às propriedades. Oito produtores, porém, irão inseminar por conta própria seus animais.

 O programa busca promover o desenvolvimento da bacia leiteira através do incentivo ao melhoramento genético do rebanho local. O projeto é desenvolvido pela Administração Municipal por meio das Secretarias de Agricultura e Pecuária e de Meio Ambiente, juntamente com a Emater. Conforme o prefeito Fernando Wegmann, a Administração Municipal buscou conhecer as experiências de outros municípios para desenvolver um projeto que funcionasse de verdade, além de proporcionar sêmen de qualidade aos produtores. O Município investiu cerca de R$ 45 mil na implantação do Mais Leite.

 Na primeira etapa, houve o cadastramento dos produtores interessados. O período de inscrições ocorreu entre abril e junho do ano passado. Como pré-requisitos, os agricultores deviam estar em dia com o bloco de produtor rural e não possuir pendências na prefeitura e inspetoria veterinária. A partir do levantamento, passou-se a realização das visitas para verificar a real quantidade e qualidade dos animais que poderiam ser inseridos no programa de acasalamento genético. Em seguida, a Administração Municipal contratou, através de processo licitatório, a CRV Lagoa da Serra, empresa fornecedora de sêmen das raças Holandês e Jersey.

 Os produtores apenas terão que arcar com os valores cobrados pelo deslocamento e serviço do inseminador – os demais serviços serão gratuitos. Como contrapartida, porém, os produtores devem participar dos cursos de formação que serão ofertados e efetuar os testes de tuberculose e brucelose exigidos.

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